Medicina e Saúde

Ou melhor, a falta de saúde.

Escrito no tempo da corrupção governamental Barrosã, este assunto permanece inteiramente actual. Como de costume, tudo o que é bom é para manter.

Estragos de águas passadas

CirurgiõesQuem não se recorda dos políticos que compunham o governo de Durão Barroso e ele próprio afirmarem que as esperas dos pacientes do serviço de saúde iam progressivamente diminuir e terminar, isto durante as eleições e logo após elas. Afinal, o que é que se passou? Todos o sabem. Contrariamente ao declarado pelos políticos, as esperas não só foram progressivamente aumentando em tempo, como chegaram a alastrar-se a todo o sistema, o que incluiu os sectores ainda não afectados. Dada a natureza do assunto, os políticos não se limitaram a mentir, coisa a que os Portugueses já estão habituados – poucos são os que ainda lhes dão ouvidos, só que continuam carneiros incapazes de os colocarem no seu lugar. Na verdade, com este procedimento programaram o assassínio de todos aqueles a quem uma longa espera baniu da esperança de tratamento efectivo e cura, matando muitos de entre eles. Colocou outros em pior situação de saúde.

Em conclusão, os políticos mataram e causaram sofrimento aos Portugueses ou, no mínimo, nos casos memos graves, causaram apenas sofrimento e doenças que se tornaram crónicas por falta de tratamento atempado. Não tem sido possível obrigar estes políticos e as suas famílias (nem outros que tomaram decisões com consequências idênticas) a servirem-se do sistema de saúde que eles conceberam. Ilusão! Mas justo! Inacreditável em Portugal, mas é o que se passa em países civilizados e democráticos. Estes políticos não foram acusados por ninguém nem responderam pelos seus crimes em nenhum tribunal. Os tribunais portugueses interferem e justamente, em muitos assuntos, sobretudo financeiros, por designação ou por autodeterminação. Todavia, nenhum tribunal se interessou nos crimes de sangue praticados por esses políticos. Que fantochada de justiça! [Alguém dirá que é assunto que não incumbe aos tribunais, mas isto é absolutamente discutível, razão que não cabe aqui estabelecer, mas sobre que resta muito a acrescentar. No entanto, quem dirá que crimes de sangue não são de sua atribuição?] Os políticos são assim considerados pela justiça como uma facção oligárquica acima da sua alçada, impune ao ponto de lhe reconhecerem licença para matar. Aliás, a Justiça não interfere quase com os políticos no interesse de que estes também não intervenham no seu trabalho, interesse recíproco ainda que não justificado. Até parece um filme do James Bond. Em que corrupção envolvente vivemos! É verdade que nas eleições seguintes o partido dos políticos que assassinaram os Portugueses sofreu uma apreciada baixa. Mas em que é que isto pune os criminosos? Quem e onde se ouviu falar de julgamento? E impingem-nos eles a ideia de democracia. Infernal embuste e falsidade.


Justa saúde

Jornalistas de televisão (os "melhores") falam-nos frequentemente no cancro do cólon, de entre outros males. Referem-nos a importância do diagnóstico, da colonscopia, do seguimento em caso de necessidade comprovada, assim como doutros factos relativos, como a necessidade de efectuar o acima referido, o desenvolvimento actual da medicina a esse respeito, etc. Mas escondem-nos os problemas que o cidadão comum encontra quando se decide a seguir todos esses alvitres. Que diabo de jornalistas são estes que nos escondem metade da história. E porque esconderão eles logo essa metade que põe o sistema de saúde – e daí os políticos – em questão? Sobre alguns factos falam até muito, mas só beating around the bush, como dizem os ingleses e o modo como o fazem é contando histórias em scoops. Quando um governo toma medidas que afectam a saúde da população a ponto de matar qualquer um, os jornalistas apresentam-nos reportagens e focam assuntos da máxima importância para todos, escondendo premeditadamente a segunda parte do mesmo assunto: as acções governamentais que prejudicam altamente toda a população e que a matam. São estes os jornalistas honestos que pretendem ser tratados com deferência? Merecem-na? A realidade a este respeito é simples. É este um exemplo claro e comprovado do que está acima.

A gastrenterologia, que há uns anos era ainda uma especialidade em que se conseguia marcar uma consulta ou exame para antes de morrer, tornou-se numa das maiores demoras. Alguns hospitais do Estado abandonaram a especialidade!!! Os privados que trabalhavam para o Estado, viram os seus serviços progressivamente superlotados, não podendo atender os seus clientes particulares. Em consequência, como o Estado é mau pagador e foram obrigados a rejeitar alguns pacientes por falta de capacidade de atendimento, optaram por não mais atenderem os doentes do Estado. Hoje, para uma consulta ou uma colonscopia, a espera é de cerca de um ano e meio e em contínuo aumento (caso verificado no Hospital de Pulido Valente). Mais uma vez, agradeçamos aos nossos bem aventurados políticos que nos matam e aos jornalistas que tão bem nos desinformam (mentem), e que com tanta diligência e esmero os encobrem.


Há médicos a mais

Faltam médicos? Toda a gente o sabe. Toda a gente sabe também porque faltam. O que admira é que essa  origem tenha sido abafada e ninguém mais a mencione. Amnésia geral, mais uma vez sobretudo de jornalistas coniventes que encobrem facínoras. Todos parecem estar hipnotizados pelos políticos a ponto de se esquecerem da decisão tomada por um governo encabeçado por Cavaco e Silva, em diminuir as vagas para os cursos de medicina nas universidades. Como um médico leva muitos anos a formar-se, é evidente que tal decisão não se faria sentir até que os estudantes de medicina, após ela, em menor número, começassem a faltar. Não foi este também mais um crime político que veio agravar o sistema de saúde, infligindo sofrimento nos cidadãos por contribuir para as esperas no sistema, mais tarde ainda agravado pelos factos acima relatados? Mas os portugueses, carneiros como sempre, limitam-se a reclamar de acontecimentos menos importantes, deixando passar aqueles que mais os prejudicam. Para felicidade e contentamento de políticos corruptos.


Melhorar o sistema e poupar é inteligente demais para políticos portugueses

O sistema em si, tal como a justiça, demanda uma remodelação completa. Porque não adoptar, então um sistema idêntico aos dos países onde todos os cidadãos têm acesso à saúde, onde não há esperas, onde a prevenção tem papel preponderante e os custos são substancialmente menores? Todos os problemas seriam resolvidos, salvo o da mentalidade geral – inculcada pelos próprios políticos logo após a Abrilada a fim de angariarem militantes e votos nas classes trabalhadoras – de que “as coisas não são para se fazer, mas para se ir fazendo”, o que só pode fazer aumentar os custos. É ainda devido a esta mesma mentalidade crassa e retrógrada que a maioria das pessoas não conhece o que lhe é verdadeiramente necessário, como o caso da saúde, exigindo outras coisas menos importantes. Assim, como o assunto não dá votos, ao chegar às eleições, os políticos atiram areia aos olhos dos eleitores e eles esquecem as suas amarguras por completo, votando pelas mezinhas feitas e por promessas falsas. E continuam a ser assassinados por políticas que “lhes tratam da saúde”.

Em países em que o sistema de saúde é digno desse nome, existe um acordo entre os governos e as organizações equivalentes à Ordens dos Médicos e à dos Enfermeiros portuguesas e outros organismos afins. Nesse acordo, entre outros requisitos necessários ao bom funcionamento do sistema está estabelecida uma tabela de preços para todos os actos médicos. Os médicos e os enfermeiros permanecem livres de aderir ou não a este sistema. São raras as excepções dos que preferem ficar de fora. Este sistema auto regula ainda o número de médicos, inclusivamente por especialidade, assim como os salários e lucros dos médicos, que em Portugal são desproporcionais à média, o que atrai médicos espanhóis e outros. (Diga-se de passagem que se os médicos estrangeiros estão bem vistos em Portugal, deve-se ao constatado facto de terem uma melhor formação humana, circunstância de princípios da profissão e de ensino hoje em Portugal desprezada, tal como o é em tudo o mais.) Esse sistema em Portugal reduziria indubitavelmente as despesas com a saúde, assim como acontece nos outros países. A fim de aumentarem os seus ganhos de maneira justificável e honesta, muitos dos médicos dos outros países optam por actividades acessórias de medicina. Muitos têm pequenos laboratórios para as análises mais simples, ou ainda radiologia também simples, outros fazem algumas operações cirúrgicas das sus especialidades, etc. Os utentes do sistema podem assim consultar qualquer médico ou serviço de enfermagem ou diagnóstico aderentes quando enviados por um médico. Qualquer pessoa é livre de se fazer tratar numa clínica ou hospital privado, o custo do tratamento é o mesmo que se administrado numa unidade do Estado, sendo a única diferença a dos preços soa relativos serviços de hotelaria. Assim, os mais ricos vão tanto para as clínicas privadas como para os hospitais, de acordo com o seu desejo, mas o tratamento e os cuidados médicos são idênticos. Inacreditável para uma mente portuguesa devido ao que se passa neste país miserável e à sistemática desinformação jornaleira.

Uma consequência colateral destes sistemas é a concorrência, existente em Portugal mas não dum modo sadio. Há meia dúzia de médicos que por serem realmente bons ou porque fabricaram um nome, se permitem amassarem fortunas de modo injustificável à custa destes factos, da exploração e aproveitamento das circunstâncias criadas por um sistema absurdo e anti-cidadão. Para além do que segue, esta facto prova também a existência de maus médicos. A realidade nos outros países é diferente. Um médico, para o ser e continuar a sê-lo, não termina o estudo no fim do curso, tem que seguir uma formação permanente até à reforma. O nível geral de qualidade profissional, embora exista devido a outras causas, é mínimo. Outra consequência é praticamente a inexistência de esperas. Quando as esperas nesses países chegam a três meses, até aqui se começam a ouvir referências ao assunto!


Bom de mais para os portugueses

Os países com sistemas de saúde semelhantes, altamente eficientes, que prestam os melhores serviços do ramo à população, gastam muito menos dinheiro com eles do que a saúde custa ao Estado português matando os seus cidadãos. Terminam-se ainda as esperas intermináveis que demasiadas vezes terminam com a morte do paciente enquanto esperava que o salvassem. Ou seja, o seu assassinato por um sistema tornado ineficiente por decisões de políticos que quando qualquer assunto não lhes der votos que considerem necessários a uma reeleição, não têm nenhum pejo em assassinar os cidadãos. Verdade ou mentira? Os políticos assassinam ou não os cidadãos com o seu comportamento? Há quem diga que Portugal é uma república de bananas, mas não é, é mil vezes pior, os factos o demonstram. Se eles não foram eleitos para resolver os nossos problemas, para que o foram então? Para enriquecerem à nossa custa e nos matarem?

Os governos afirmam que a adopção deste sistema de saúde levaria os médicos e outros profissionais de saúde, por fraude, a incluiriam muito mais actos nas facturas, inflacionando assim os custos da saúde, o que não será totalmente mentira, devido ao contágio do povo pelo procedimento de nojo corrupto dos políticos. A fiscalização não é apenas um desporto para as finanças. Mas outras soluções, mesmo se difíceis, existem.  O que não se faz é matar os cidadãos por se ser incapaz de resolver problemas deste género, como sucede. Isso é que é um crime – os políticos são criminosos de alto nível, e os crimes que praticam são muito maiores do que e mais graves do que os crimes em série.

Julgando-se esta solução a melhor, perfeitamente adequada e há décadas comprovada e em uso corrente em tantos países, não resta mais nenhuma alusão a fazer ao assunto. A negação dos políticos em aceitá-la está bem elucidada. Afinal, tal atitude deles prova várias coisas. Se não adoptam um sistema semelhante não será talvez apenas por malvadez em matar os seus concidadãos, deve ser também por incapacidade mental. Afinal, constatando a experiência sobre o assunto verificada nos outros países, não só os políticos portugueses não têm capacidade intelectual para conceberem um sistema equiparável e mais barato do que o actual, como ainda por demais tampouco têm capacidade mental para simplesmente copiarem e adaptarem um que mais convenha. A terem esse trabalho que não produz muitos votos, preferem aplicar o dinheiro em algo que produza mais, mesmo quando tal escolha signifique a matança da população. É um conjunto de estupidez, atraso mental, ganância e malvadez.


Crimes políticos

Os actos criminosos praticados pelos políticos durante as suas actuações governamentais são incontáveis. Em princípio, pode definir-se como acto criminoso político, qualquer decisão governamental que afecte séria e dolorosamente um cidadão de maneira irreversível. Neste âmbito estão abrangidas muitas decisões políticas, tais como as que permitem à justiça palhaça portuguesa prender qualquer cidadão sem acusação formal nem condenação e mantê-lo preso por tempo indefinido com base em qualquer desculpa inválida. Qualquer decisão que, por demais constitucionalmente, afecte a saúde de qualquer cidadão, sobretudo quando tal medida ofenda principalmente os mais pobres, provocando uma maior cisão entre ricos e pobres, caso em que essa medida é duplamente criminosa. O número de actos criminosos deste calibre é praticamente infindável. No entanto, estes dois contam-se entre os maiores crimes do género e é ao segundo que agora nos referimos.

Segundo os políticos, de quem o Ministro da Saúde representa perfeitamente a opinião geral (os precedentes governos o têm amplamente demonstrado), as taxas moderadoras dos serviços de saúde, sobretudo quando ele se refere aos de urgências médicas, “são para a moderação da procura” – palavras suas, pronunciadas em 14-3-06 no Jornal da Noite da SIC. Quem tivesse ligado o televisor nessa altura e começasse por ouvir estas palavras deduziria sem dúvida que ele de certo se referia à procura de assistência médica, nem poderia ser a outra coisa. Ou bem, não? Não seria talvez sobre qualquer bem de consumo? (Nem isso, porque nenhum governo até hoje tomou qualquer medida que tendesse a moldar o comportamento dos bancos e da louca corrida à compra de casa, inigualável em qualquer país europeu.) Não é este um testemunho inegável do que os políticos pensam das necessidades vitais dos portugueses, tratando-as como um bem de consumo a que aplicam regras para intimidar os “consumidores”, aqueles que mais precisam delas, restringindo-lhes o seu uso? Este julgamento dos políticos atinge o mais importante bem de qualquer cidadão, a sua saúde. Não é este, afinal, um pensamento criminoso ao mais alto nível, concretizado pelas decisões tomadas nesse sentido? Nesta ordem de ideias somos obrigados a reconhecer que tais procedimentos são perpetrados por políticos criminosos, independentemente dos partidos a que se afiliem. Mais, esta conclusão aplica-se, por analogia, a qualquer partido que aplique as mesmas medidas ou que as apoie.

A decisão de obrigar a afastar os portugueses mais carenciados dos cuidados de saúde tem ainda mais a que se lhe diga. Há alguém que não saiba o que faz os portugueses acorrer em tão grande número aos serviços de urgência? O senhor ministro escamoteou-o, fingindo ignorá-lo porque a sua intenção (ou a do governo) é remediar um problema causando mais problemas aos cidadãos. Senão, vejamos, expondo simplesmente aquilo que todos sabem, mas que o ministro escondeu. Os serviços de saúde estão superlotados e não têm capacidade para aumentar o atendimento, devido à sua organização básica, tal como referido nos dois subtítulos imediatamente anteriores a este. Como os que necessitam desses serviços ficam sem outro lugar onde sejam atendidos dirigem-se às urgências, incapacitando estas nas suas funções primárias. Como o governo não pretende corrigir esses erros de organização básica mencionados, aplica uma mezinha. Essa mezinha, como todas as demais a que estamos já tão habituados, cria condições para uma ilusão de que houve um melhoramento no sistema. Todavia, tal não passa de mera ilusão, o problema é simplesmente deslocado. As áreas de atendimento passam a estar mais desanuviadas porque àqueles que delas mais precisam lhes é vedado o acesso, acarretando eles com as consequências da “melhoria” ilusória, infligindo-se-lhes um aumento no sofrimento.

Mas não é tudo a este propósito. Tentou o senhor ministro explicar que tais medidas estavam em vigor noutros países europeus. Pois estão, mas o que ele escondeu não o referindo, e é que os cidadãos desses países não andam de tanga como os portugueses, o que anula a validez da sua comparação. Claro, mais uma vez se confirma a regra de que em Portugal nunca se copia o que está bem nos outros países, mas o que está mal adapta-se rapidamente. Em consequência deste sistema é fácil de compreender porque é que em Portugal quase tudo está mal.

Outros crimes no âmbito da saúde, neste documento analisados algures, são o modo como as comparticipações nos medicamentos têm sido decididas, a anulação da ajuda na compra de medicamentos que era proporcionada pela Sta Casa da Misericórdia. A distribuição dos fundos da Sta Casa pelos clubes de futebol profissionais altamente corruptos, como é do conhecimento geral e cujos casos se encontram, finalmente, em investigação criminal. Não se sabe ainda o que essas investigações poderão vir a revelar; no entanto, é de não esquecer as relações promíscuas existentes entre os dirigentes de muitos desses clubes profissionais e muitos políticos, nem a deslocação de muitos interesses e fundos nacionais para as áreas em causa.


Como poucos velhos votam, matam-se

Tanto falam os políticos acerca das pessoas idosas, sobre variadíssimos aspectos. Os jornalistas também, claro. No que aqui respeita, a medicina e a saúde, também se ouvem abordagens aos problemas e às doenças características dos idosos. Porém, rara, raramente se ouve alusão à geriatria, especialidade de medicina que trata precisamente da saúde dos idosos e nem tampouco reconhecida nem ensinada em Portugal. Mais uma vez e como característica de políticos corruptos, como muitos dos idosos não votam por falta de interesse e de confiança neles, é este outro assunto que não lhes dá votos em número interessante. Assim, desinteressam-se completamente sobre o assunto, não provendo os idosos com a mais premente das suas necessidades. A falta de assistência aos idosos é também uma característica dos países do terceiro mundo. Por seu turno, seguindo a prática confirmada, também, os jornalistas nisso pouco falam e quando o fazem é por alto para não ferir o orgulho tolo dos políticos. Não confirma isto mais uma vez todas as classificações acima atribuídas tanto a uns como a outros? Senão, porque será?

É de importância observar-se que o procedimento dos idosos em não votar por falta de confiança nos políticos tem inúmeros inconvenientes. Entre eles, não é maneira de mostrar o seu descontentamento. Deste modo só se acaba por favorecer aqueles de quem discordamos, já que não lhes mostramos contentamento nem descontentamento. Não votar é uma falta de civismo e de princípios democráticos: estamos a desfavorecer outros com as nossas ideias, enquanto que, indubitavelmente, favorecemos a quem reprovamos o comportamento. Veja-se em “Obrigatório votar”.


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